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Relação entre traços psicopáticos em crianças, estilos parentais, relação filio-parental e comunicação parental na perspetiva dos pais em período de pandemia
| Summary: | Atualmente atravessamos um período de pandemia que afetou toda a dinâmica do país, sobretudos as dinâmicas familiares, visto que as crianças passaram a frequentar as aulas a partir de casa, durante um grande período. Apesar do desenvolvimento da psicopatia ainda não ser bem compreendido, estudos sugerem que os traços psicopáticos começam a desenvolver-se na infância. O estilo educativo parental adotado pelos pais parece influenciar a criança quer no seu comportamento quer nas suas emoções. Assim, um estilo parental negativo parece estar associado a comportamentos antissociais nas crianças. A presente investigação teve como principais objetivos: i) explorar a presença de diferentes traços psicopáticos em função do sexo das crianças; ii) averiguar se existe relação entre os diferentes estilos educativos e os traços de psicopatia nas crianças; iii) perceber se os diferentes estilos educativos predizem a presença de traços psicopáticos nas crianças. A amostra foi constituída por 307 pais de crianças com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos (M = 11.00; DP = 0.679). Foram utilizados como instrumentos o Child Problematic Traits Inventory (CPTI), o Questionário de Estilos e Dimensões Parentais (QDEP) e um questionário sociodemográfico. Os principais resultados sugerem que os diferentes estilos educativos estão maioritariamente associados positivamente aos traços psicopáticos, à exceção do estilo parental autoritativo que se correlacionou de forma negativa. Posto isto, parece-nos que o estilo parental autoritativo é mais adequado, sendo que os pais valorizam não só a obediência como também a autonomia, pelo que os programas de intervenção parental devem reforçar esta dimensão. |
|---|---|
| Authors: | Relva, Inês Carvalho; Simões, Margarida |
| Subject: | estilos educativos Psicopatia |
| Year: | 2024 |
| Country: | Portugal |
| Document type: | master thesis |
| Access type: | Restricted |
| Associated institution: | Repositório da UTAD, DSpace at My University, Repositório Institucional da UTAD |
| Language: | Portuguese |
| Origin: | Repositório da UTAD |
| Summary: | Atualmente atravessamos um período de pandemia que afetou toda a dinâmica do país, sobretudos as dinâmicas familiares, visto que as crianças passaram a frequentar as aulas a partir de casa, durante um grande período. Apesar do desenvolvimento da psicopatia ainda não ser bem compreendido, estudos sugerem que os traços psicopáticos começam a desenvolver-se na infância. O estilo educativo parental adotado pelos pais parece influenciar a criança quer no seu comportamento quer nas suas emoções. Assim, um estilo parental negativo parece estar associado a comportamentos antissociais nas crianças. A presente investigação teve como principais objetivos: i) explorar a presença de diferentes traços psicopáticos em função do sexo das crianças; ii) averiguar se existe relação entre os diferentes estilos educativos e os traços de psicopatia nas crianças; iii) perceber se os diferentes estilos educativos predizem a presença de traços psicopáticos nas crianças. A amostra foi constituída por 307 pais de crianças com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos (M = 11.00; DP = 0.679). Foram utilizados como instrumentos o Child Problematic Traits Inventory (CPTI), o Questionário de Estilos e Dimensões Parentais (QDEP) e um questionário sociodemográfico. Os principais resultados sugerem que os diferentes estilos educativos estão maioritariamente associados positivamente aos traços psicopáticos, à exceção do estilo parental autoritativo que se correlacionou de forma negativa. Posto isto, parece-nos que o estilo parental autoritativo é mais adequado, sendo que os pais valorizam não só a obediência como também a autonomia, pelo que os programas de intervenção parental devem reforçar esta dimensão. |
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