Publicação

A Literatura no contexto do Terceiro Milénio ocidental – Dodó ou Fénix?

Detalhes bibliográficos
Resumo:Propõe-se aqui uma reflexão sobre o lugar e papel social da cultura literária ocidental no Terceiro Milénio – continuaremos a falar de “Literatura” como nos séculos XIX e XX? Tanto a História da Literatura como a História da Leitura ocidentais mostram que o objecto literário é tão perene quanto plástico e adaptável a novas realidades estéticas e culturais. Então, não deveríamos, antes de decretarmos a extinção da Literatura, tentar perceber alguns dos caminhos para onde a poderão conduzir a nova desordem da leitura, a anarquia da produção criadora, o desrespeito pelo cânone ocidental tradicional e a invenção de novos cânones? Neste sentido, será ainda possível que (e como?) as novas culturas literárias venham a conseguir preservar aspectos da tradição e a incorporar-lhes novas performances, fruto da invenção criativa em permanente transformação e da nova realidade tecnológica, prosseguindo o seu desenvolvimento de acordo com os novos tempos?
Assunto:XXI Century Phoenix Século XXI Western Literary Culture Cultura literária ocidental Dodó Fénix Dodo
País:Portugal
Tipo de documento:journal article
Tipo de acesso:Aberto
Instituição associada:Carnets, Revista Electrónica de Estudos Franceses
Idioma:português
Origem:Carnets, Revista Electrónica de Estudos Franceses
Descrição
Resumo:Propõe-se aqui uma reflexão sobre o lugar e papel social da cultura literária ocidental no Terceiro Milénio – continuaremos a falar de “Literatura” como nos séculos XIX e XX? Tanto a História da Literatura como a História da Leitura ocidentais mostram que o objecto literário é tão perene quanto plástico e adaptável a novas realidades estéticas e culturais. Então, não deveríamos, antes de decretarmos a extinção da Literatura, tentar perceber alguns dos caminhos para onde a poderão conduzir a nova desordem da leitura, a anarquia da produção criadora, o desrespeito pelo cânone ocidental tradicional e a invenção de novos cânones? Neste sentido, será ainda possível que (e como?) as novas culturas literárias venham a conseguir preservar aspectos da tradição e a incorporar-lhes novas performances, fruto da invenção criativa em permanente transformação e da nova realidade tecnológica, prosseguindo o seu desenvolvimento de acordo com os novos tempos?