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Estado ponderal e aspectos socio-demográficos do consumo de hortofrutícolas em crianças : trabalho de investigação : Weight status and socio-demographical aspects of fruit and vegetable consumption in schoolchildren
| Summary: | Resumo da tese: Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o World Cancer Research Fund (WCRF) recomendam um consumo diário de fruta e hortícolas de pelo menos 400g, sendo este fundamental para que se reduza a crescente disseminação de algumas doenças crónicas. Este estudo teve como objectivos: quantificar o consumo de hortofrutícolas em crianças, identificar os factores socio-demográficos associados a este consumo e avaliar a associação entre o estado ponderal e o consumo de hortofrutícolas na amostra estudada. Participantes e métodos: Foram convidadas a integrarem este estudo transversal, 389 crianças de quatro escolas do 1ºciclo do ensino básico da freguesia de Canelas. Aceitaram 299 crianças, tendo devolvido o questionário 246. A amostra incluiu 144 raparigas e 155 rapazes dos 5 aos 12 de idade. Os encarregados de educação dos participantes preencheram um questionário que incluiu dados socio-demográficos. Foi avaliado o peso e a altura das crianças, calculou-se o IMC, tendo sido usados, para a classificação ponderal, os pontos de corte definidos pelo Centres for Disease Control and Prevention (CDC). A ingestão alimentar foi avaliada por recordação das 24 horas anteriores. Resultados: Verificou-se uma mediana mais baixa de consumo de fruta nas raparigas com excesso de peso (114g vs. 174g nas raparigas com peso normal; p=0,034) e nas que tomaram a merenda da tarde em casa (59g vs. 174g na escola e outros locais; p=0,002), nos rapazes que frequentavam os 2º e 3ºanos de escolaridade (119g e 100g, respectivamente vs. 257g nos que frequentavam o 1ºano e 128g nos que frequentavam o 4ºano; p=0,029) e nos alunos que almoçaram em casa (5g vs. 174g na escola e 139g nos outros locais; p=0,003 nas raparigas; 50g vs. 174g na escola e 150g nos outros locais; p=0,037 nos rapazes). (...) |
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| Subject: | Ciências da Nutrição--Tese de licenciatura Universidade do Porto, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, Licenciatura em Ciências da Nutrição--Dissertações Nutrição da Criança, Frutas, Vegetais Avaliação Nutricional Áreas de estágio--Nutrição Clínica--Nutrição Comunitária (Saúde Pública)--sessões de educação alimentar--Relatório de estágio |
| Country: | Portugal |
| Document type: | other |
| Access type: | Open |
| Associated institution: | Repositório Aberto da Universidade do Porto |
| Language: | Portuguese |
| Origin: | Repositório Aberto da Universidade do Porto |
| Summary: | Resumo da tese: Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o World Cancer Research Fund (WCRF) recomendam um consumo diário de fruta e hortícolas de pelo menos 400g, sendo este fundamental para que se reduza a crescente disseminação de algumas doenças crónicas. Este estudo teve como objectivos: quantificar o consumo de hortofrutícolas em crianças, identificar os factores socio-demográficos associados a este consumo e avaliar a associação entre o estado ponderal e o consumo de hortofrutícolas na amostra estudada. Participantes e métodos: Foram convidadas a integrarem este estudo transversal, 389 crianças de quatro escolas do 1ºciclo do ensino básico da freguesia de Canelas. Aceitaram 299 crianças, tendo devolvido o questionário 246. A amostra incluiu 144 raparigas e 155 rapazes dos 5 aos 12 de idade. Os encarregados de educação dos participantes preencheram um questionário que incluiu dados socio-demográficos. Foi avaliado o peso e a altura das crianças, calculou-se o IMC, tendo sido usados, para a classificação ponderal, os pontos de corte definidos pelo Centres for Disease Control and Prevention (CDC). A ingestão alimentar foi avaliada por recordação das 24 horas anteriores. Resultados: Verificou-se uma mediana mais baixa de consumo de fruta nas raparigas com excesso de peso (114g vs. 174g nas raparigas com peso normal; p=0,034) e nas que tomaram a merenda da tarde em casa (59g vs. 174g na escola e outros locais; p=0,002), nos rapazes que frequentavam os 2º e 3ºanos de escolaridade (119g e 100g, respectivamente vs. 257g nos que frequentavam o 1ºano e 128g nos que frequentavam o 4ºano; p=0,029) e nos alunos que almoçaram em casa (5g vs. 174g na escola e 139g nos outros locais; p=0,003 nas raparigas; 50g vs. 174g na escola e 150g nos outros locais; p=0,037 nos rapazes). (...) |
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