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Integração de sistemas de gestão em Portugal
| Summary: | Durante a primeira década deste milénio assistiu-se à proliferação de referenciais de sistemas de gestão à escala mundial. Esta diversidade de referenciais normativos acompanhou a evolução das necessidades das organizações na sistematização e optimização dos seus subsistemas de gestão – por imperativos de mercado, regulamentações legais/estatutárias, preocupações de eficiência e controlo operacionais - determinando uma adesão crescente das organizações à certificação de sistemas de gestão, com incidência para a qualidade, ambiente e segurança e saúde do trabalho. Perante esta tendência, os organismos de normalização optaram por fazer evoluir os vários referenciais no sentido da respectiva harmonização e alinhamento, a nível da estrutura e requisitos. Tal sistematização constituiu um contributo orientativo importante para as organizações, na integração dos sistemas de gestão, tendo sido reconhecido um balanço positivo entre vantagens/desvantagens na adopção deste tipo de abordagem. Os resultados de vários trabalhos publicados neste âmbito evidenciaram que uma das dificuldades das organizações em integrar os seus sistemas de gestão resulta da compreensão dos referenciais normativos e de uma utilização, que se impõe, harmonizada entre eles. Esta necessidade justificou iniciativas tomadas por organismos de normalização de alguns países, que desenvolveram documentos normativos com linhas de orientação neste domínio. No que diz respeito à realidade nacional, não existe qualquer referencial ou guia de orientação para a integração de sistemas de gestão. Nas organizações portuguesas, decorrida mais de uma década de coexistência de vários subsistemas de gestão, a sua efectiva integração ainda não é uma realidade corrente. Revelou-se pertinente o desenvolvimento deste trabalho, com o intuito de melhor conhecer a integração de sistemas de gestão, tendo por base a formulação de um conjunto de questões com o intuito de obter respostas sobre: contributo dos normativos; evolução da integração de sistemas de gestão, designadamente em Portugal; modelos e metodologias a adoptar para a integração de sistemas de gestão; em que medida são integráveis os sistemas de gestão e como se estabelecem e caracterizam os níveis de integração; quais os principais contributos para permitir maiores níveis de integração e quais os benefícios decorrentes; de que modo a integração dos sistemas de gestão pode potenciar a inovação e excelência nas organizações. O conjunto de questões formuladas encontraram resposta, de forma directa e correlacionada, através dos resultados do tratamento e análise dos dados (primários) recolhidos neste estudo, em Portugal – entrevistas a auditores, entidades/personalidades e organizações casos de estudo - triangulados com a análise de dados (secundários) provenientes de resultados e conclusões de estudos teóricos e empíricos com abrangência internacional, recolhidos na revisão bibliográfica efectuada. Foi ainda elaborada uma abordagem orientadora para implementação e manutenção de sistemas de gestão integrados – particularmente focada na qualidade, ambiente e segurança, mas facilmente adaptável a outros subsistemas de gestão – de suporte às organizações portuguesas na condução dos seus sistemas de gestão pela via da integração. |
|---|---|
| Authors: | Saraiva, Pedro Manuel |
| Subject: | Management systems integration Management systems elements Integração de sistemas de gestão Elementos dos sistemas de gestão Management systems Sistemas integrados, qualidade, ambiente e segurança Sistemas de gestão Quality, environment and safety integrated management systems |
| Year: | 2015 |
| Country: | Portugal |
| Document type: | master thesis |
| Access type: | Open |
| Associated institution: | Repositório Comum, Repositório Comum, Instituto Superior de Educação e Ciências, Repositório Comum, Instituto Superior de Ciências Educativas |
| Language: | Portuguese |
| Origin: | Repositório Comum |
| Summary: | Durante a primeira década deste milénio assistiu-se à proliferação de referenciais de sistemas de gestão à escala mundial. Esta diversidade de referenciais normativos acompanhou a evolução das necessidades das organizações na sistematização e optimização dos seus subsistemas de gestão – por imperativos de mercado, regulamentações legais/estatutárias, preocupações de eficiência e controlo operacionais - determinando uma adesão crescente das organizações à certificação de sistemas de gestão, com incidência para a qualidade, ambiente e segurança e saúde do trabalho. Perante esta tendência, os organismos de normalização optaram por fazer evoluir os vários referenciais no sentido da respectiva harmonização e alinhamento, a nível da estrutura e requisitos. Tal sistematização constituiu um contributo orientativo importante para as organizações, na integração dos sistemas de gestão, tendo sido reconhecido um balanço positivo entre vantagens/desvantagens na adopção deste tipo de abordagem. Os resultados de vários trabalhos publicados neste âmbito evidenciaram que uma das dificuldades das organizações em integrar os seus sistemas de gestão resulta da compreensão dos referenciais normativos e de uma utilização, que se impõe, harmonizada entre eles. Esta necessidade justificou iniciativas tomadas por organismos de normalização de alguns países, que desenvolveram documentos normativos com linhas de orientação neste domínio. No que diz respeito à realidade nacional, não existe qualquer referencial ou guia de orientação para a integração de sistemas de gestão. Nas organizações portuguesas, decorrida mais de uma década de coexistência de vários subsistemas de gestão, a sua efectiva integração ainda não é uma realidade corrente. Revelou-se pertinente o desenvolvimento deste trabalho, com o intuito de melhor conhecer a integração de sistemas de gestão, tendo por base a formulação de um conjunto de questões com o intuito de obter respostas sobre: contributo dos normativos; evolução da integração de sistemas de gestão, designadamente em Portugal; modelos e metodologias a adoptar para a integração de sistemas de gestão; em que medida são integráveis os sistemas de gestão e como se estabelecem e caracterizam os níveis de integração; quais os principais contributos para permitir maiores níveis de integração e quais os benefícios decorrentes; de que modo a integração dos sistemas de gestão pode potenciar a inovação e excelência nas organizações. O conjunto de questões formuladas encontraram resposta, de forma directa e correlacionada, através dos resultados do tratamento e análise dos dados (primários) recolhidos neste estudo, em Portugal – entrevistas a auditores, entidades/personalidades e organizações casos de estudo - triangulados com a análise de dados (secundários) provenientes de resultados e conclusões de estudos teóricos e empíricos com abrangência internacional, recolhidos na revisão bibliográfica efectuada. Foi ainda elaborada uma abordagem orientadora para implementação e manutenção de sistemas de gestão integrados – particularmente focada na qualidade, ambiente e segurança, mas facilmente adaptável a outros subsistemas de gestão – de suporte às organizações portuguesas na condução dos seus sistemas de gestão pela via da integração. |
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