| Resumo: | O brincar tem tido um papel cada vez mais importante na sociedade, sendo considerado um assunto fulcral e preponderante na área da Educação. Contudo, vários estudos relevaram que as crianças têm cada vez menos tempo de brincadeira livre, principalmente em espaços exteriores. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo compreender e conhecer o tempo de brincadeira livre, em espaços interiores ou exteriores, que as crianças, em grupo ou individualmente, têm em algumas instituições com valência de educação pré-escolar no distrito de Lisboa. Quanto tempo têm as crianças do jardim de infância para brincar de forma livre? Será que as perceções dos educadores de infância sobre o tempo de brincadeira livre das crianças coincidem com os horários de rotina de sala? Deste modo, foi realizado um estudo exploratório, tendo como base o método misto, onde participaram 31 educadores de infância de instituições do ensino público, privado e de solidariedade social (IPSS) do distrito de Lisboa. Os resultados demonstraram que as perceções dos educadores de infância sobre o tempo de brincadeira livre das crianças não coincidem com os horários de rotina de sala. Denotou-se uma discrepância no tempo de brincar das crianças do ensino público em comparação com as crianças das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e do ensino privado. Revelou-se que, a maioria dos momentos de brincadeira livre ocorrem na sala de atividades. Em suma, os resultados da presente investigação sustentam a importância da realização de mais investigações, de forma a consciencializar os profissionais da área sobre esta temática essencial para as crianças |