Publicação
Autoficção em Journal d’un fantôme de Nicolas de Crécy
| Resumo: | A génese de Journal d’un fantôme, de Nicolas de Crécy, radica numa Geo hors-série, concebida por artistas gráficos. Esta experiência virá a ser problematizada pelo autor, o qual se questiona acerca da viagem ao Brasil, do alojamento que lhe é providenciado, do que vê, do estatuto que a revista lhe confere e, até, da sua responsabilidade futura. Efectivamente, cada vez mais cidadãos questionam as viagens. Ou o “grand tour” ou nada. O nosso mundo assemelha-se cada vez mais – como no filme homónimo de Jia Zhang-Ke – a um parque temático. A aparente traição do artista pode reverter a favor da indústria cultural, para a qual, provavelmente, também não há má publicidade. Importa é descobrir de que forma de Crécy solicita à realidade que se torne fantástica – e como poderemos descodificar a autoficção nesta narrativa literária e visual. |
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| Assunto: | Self-fiction Teoria das viagens Autoficção Nicolas de Crécy Travel theory |
| País: | Portugal |
| Tipo de documento: | journal article |
| Tipo de acesso: | Aberto |
| Instituição associada: | Carnets, Revista Electrónica de Estudos Franceses |
| Idioma: | português |
| Origem: | Carnets, Revista Electrónica de Estudos Franceses |
| Resumo: | A génese de Journal d’un fantôme, de Nicolas de Crécy, radica numa Geo hors-série, concebida por artistas gráficos. Esta experiência virá a ser problematizada pelo autor, o qual se questiona acerca da viagem ao Brasil, do alojamento que lhe é providenciado, do que vê, do estatuto que a revista lhe confere e, até, da sua responsabilidade futura. Efectivamente, cada vez mais cidadãos questionam as viagens. Ou o “grand tour” ou nada. O nosso mundo assemelha-se cada vez mais – como no filme homónimo de Jia Zhang-Ke – a um parque temático. A aparente traição do artista pode reverter a favor da indústria cultural, para a qual, provavelmente, também não há má publicidade. Importa é descobrir de que forma de Crécy solicita à realidade que se torne fantástica – e como poderemos descodificar a autoficção nesta narrativa literária e visual. |
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