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Os portugueses e as Cruzadas : (séculos XII-XIV)

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Summary:Esta dissertação de mestrado procura alcançar duas metas essenciais. Por um lado, observar a influência das Cruzadas na formação do reino de Portugal, e por outro, revelar a participação de portugueses no Ultramar. Todavia e antes de concretizarmos esses objectivos, devemos contextualizar o fenómeno da Cruzada nos âmbitos da Reforma da Igreja Romana e da aceitação da actividade bélica por parte da Igreja Medieval. O surgimento deste fenómeno em Clermont (1095), a partir do discurso do Papa Urbano II, fará com que diversas embarcações, oriundas maioritariamente do Norte da Europa e carregadas de cruzados, aportassem em território português, prosseguindo posteriormente para a Terra Santa. Dentro deste cenário, algumas destas frotas conhecerão uma paragem mais prolongada no reino lusitano, contribuindo para o avanço da Reconquista Portuguesa com as vitórias diante de Lisboa e Almada (1147), Alvor e Silves (1189), e Alcácer do Sal (1217). Por fim, daremos destaque aos portugueses, com estatutos sociais variados, que optaram por rumar ao Oriente, tomando então a Cruz. A sua participação neste espaço longínquo pode revestir-se de múltiplas formas. Assim sendo, encontraremos combatentes, legados ou embaixadores da Santa Sé, peregrinos, doadores de bens destinados à Terra Santa (estes últimos não necessitavam obrigatoriamente de rumar à Ásia Menor) e detentores de importantes cargos levantinos.
Subject:Cruzadas - Portugal
Country:Portugal
Document type:master thesis
Access type:Open
Associated institution:Repositório Aberto da Universidade do Porto
Language:Portuguese
Origin:Repositório Aberto da Universidade do Porto
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description Esta dissertação de mestrado procura alcançar duas metas essenciais. Por um lado, observar a influência das Cruzadas na formação do reino de Portugal, e por outro, revelar a participação de portugueses no Ultramar. Todavia e antes de concretizarmos esses objectivos, devemos contextualizar o fenómeno da Cruzada nos âmbitos da Reforma da Igreja Romana e da aceitação da actividade bélica por parte da Igreja Medieval. O surgimento deste fenómeno em Clermont (1095), a partir do discurso do Papa Urbano II, fará com que diversas embarcações, oriundas maioritariamente do Norte da Europa e carregadas de cruzados, aportassem em território português, prosseguindo posteriormente para a Terra Santa. Dentro deste cenário, algumas destas frotas conhecerão uma paragem mais prolongada no reino lusitano, contribuindo para o avanço da Reconquista Portuguesa com as vitórias diante de Lisboa e Almada (1147), Alvor e Silves (1189), e Alcácer do Sal (1217). Por fim, daremos destaque aos portugueses, com estatutos sociais variados, que optaram por rumar ao Oriente, tomando então a Cruz. A sua participação neste espaço longínquo pode revestir-se de múltiplas formas. Assim sendo, encontraremos combatentes, legados ou embaixadores da Santa Sé, peregrinos, doadores de bens destinados à Terra Santa (estes últimos não necessitavam obrigatoriamente de rumar à Ásia Menor) e detentores de importantes cargos levantinos.
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