Publicação

GESTÃO DA VIDA PROFISSIONAL COM SAÚDE E SEGURANÇA

Detalhes bibliográficos
Resumo:O envelhecimento é um processo lento que decorre ao longo da vida do indivíduo, logo durante o tempo de vida profissional. Com o aumento da esperança média de vida, quer à nascença, quer à idade da aposentação atual, o trabalhador vê a sua entrada na aposentação cada vez mais tarde, visto que a cada ano que passa, tem aumentado a idade para a aposentação. Esta longevidade leva a que os trabalhadores estejam cada vez mais anos no mercado de trabalho, vendo algumas das suas expectativas defraudadas, uma vez que alguns dos atuais trabalhadores já estariam aposentados com as medidas anteriores. Com o objetivo de perceber como se encontram os trabalhadores face a sua situação profissional pretendeu-se caracterizar a fadiga ocupacional e as características sociodemográficas e profissionais, bem como compreender a relação entre a capacidade para o trabalho e essas características e ainda a relação entre a fadiga e a capacidade para o trabalho. Para o efeito conjugou-se inquéritos por questionário e entrevista (n=28), através de uma caracterização sociodemográfica e profissional, dos instrumentos ICT e SOFI e algumas questões abertas. Os principais resultados revelam uma fadiga ocupacional baixa, cerca de 2 pontos e uma capacidade para o trabalho, maioritariamente, boa a excelente, tendo as características sociodemográficas e profissionais revelado uma relação muito fraca a franca, na sua maioria, no entanto a categoria profissional revelou uma relação moderada. Em suma, quer a fadiga ocupacional, quer a capacidade para o trabalho revelam-se essencialmente com as especificidades da função de cada um e como os indivíduos encaram o seu dia a dia. Contundo, evidencia-se que quando a fadiga aumenta a capacidade para o trabalho diminui.
Autores:Ramalho, Maria
Assunto:Índice Capacidade para o Trabalho, ICT; Fadiga Ocupacional; SOFI; Envelhecimento, Teletrabalho Work Ability Index, WAI; Occupational Fatigue, SOFI; Aging, Telework
Ano:2021
País:Portugal
Tipo de documento:dissertação de mestrado
Identificadores:ID: 202666301
Tipo de acesso:Aberto
Instituição associada:Repositório Comum, Repositório Comum, Instituto Superior de Ciências Educativas, Repositório Comum, Instituto Superior de Educação e Ciências
Código do projeto financiado:202666301
Idioma:português
Origem:Repositório Comum
Descrição
Resumo:O envelhecimento é um processo lento que decorre ao longo da vida do indivíduo, logo durante o tempo de vida profissional. Com o aumento da esperança média de vida, quer à nascença, quer à idade da aposentação atual, o trabalhador vê a sua entrada na aposentação cada vez mais tarde, visto que a cada ano que passa, tem aumentado a idade para a aposentação. Esta longevidade leva a que os trabalhadores estejam cada vez mais anos no mercado de trabalho, vendo algumas das suas expectativas defraudadas, uma vez que alguns dos atuais trabalhadores já estariam aposentados com as medidas anteriores. Com o objetivo de perceber como se encontram os trabalhadores face a sua situação profissional pretendeu-se caracterizar a fadiga ocupacional e as características sociodemográficas e profissionais, bem como compreender a relação entre a capacidade para o trabalho e essas características e ainda a relação entre a fadiga e a capacidade para o trabalho. Para o efeito conjugou-se inquéritos por questionário e entrevista (n=28), através de uma caracterização sociodemográfica e profissional, dos instrumentos ICT e SOFI e algumas questões abertas. Os principais resultados revelam uma fadiga ocupacional baixa, cerca de 2 pontos e uma capacidade para o trabalho, maioritariamente, boa a excelente, tendo as características sociodemográficas e profissionais revelado uma relação muito fraca a franca, na sua maioria, no entanto a categoria profissional revelou uma relação moderada. Em suma, quer a fadiga ocupacional, quer a capacidade para o trabalho revelam-se essencialmente com as especificidades da função de cada um e como os indivíduos encaram o seu dia a dia. Contundo, evidencia-se que quando a fadiga aumenta a capacidade para o trabalho diminui.